As FARP se REVOLUCIONAM CONTRA O POVO?

A interferência das forças armadas no processo político civil na Guiné-Bissau é um tema preocupante. Recentemente, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntan, fez declarações que podem ser vistas como uma tentativa de impedir o direito à manifestação através de ameaças.

Biague Na Ntan afirmou, em nome dos militares, que as forças armadas estão em PRONTIDÃO COMBATIVA COMPLETA para garantir as celebrações do Dia das Forças Armadas e não permitirão manifestações que possam perturbar a ordem pública. Isso pode ser visto como uma ameaça ao direito à liberdade de manifestação, fundamental em uma democracia.

Se for levado a cabo, essa interferência pode ter implicações graves para a estabilidade política e a democracia na Guiné-Bissau. É essencial que as forças armadas respeitem a Constituição e os direitos civis, permitindo que a população exerça seu direito à manifestação pacífica.

É de se salientar que as forças armadas desempenharam um papel significativo na história política do país, com intervenções em momentos críticos. As forças armadas devem ser instituições nacionais permanentes e regulares.

Assinado: Governador Gomes